O ESPÍRITO OLÍMPICO DA IDOLATRIA GLOBAL
- Isis Marcelino
- 15 de jun. de 2016
- 3 min de leitura

Olímpia é uma cidade da Grécia famosa por ter sido o local onde se realizavam os Jogos Olímpicos da Antiguidade até sua supressão em 394 pelo imperador romano Teodósio I. Lá foi construído um grande templo em homenagem a Zeus, com direito a uma gigantesca estátua dele em marfim e ouro, que foi uma das sete maravilhas do mundo antigo. Este era o local das antigas corridas em adoração aos deuses gregos, não antes de se fazerem votos, orações e sacrifícios. Os eventos eram considerados uma oferenda sagrada aos deuses.

Com o tempo outros esportes foram adicionados, tudo foi se formalizando, expandindo, e muitos espectadores passaram a acompanhar os atos. Somente homens participavam da cerimônia esportiva e esta era celebrada de quatro em quatro anos. O evento ganhou notoriedade entre a nação e os atletas vencedores passaram a ser reverenciados como semi-deuses.
Como a religião grega tinha como característica o fato de os deuses gregos assumirem forma humana, o corpo era alvo de grande culto, devendo ser apresentado sempre em boa forma. O prêmio era uma coroa de folhas de oliveira e o apreço dos deuses, além disso, ganhavam status de celebridade, recebendo assim uma série de privilégios.
A cerimônia de abertura

Segundo a mitologia grega, o fogo pertencia aos deuses e foi roubado e dado aos homens por Prometeu.
O fogo é um objeto de culto e adoração em diversos povos da antiguidade, geralmente ligado ao deus-sol.
A abertura da cerimônia olímpica na antiguidade se caracterizava basicamente por uma corrida, onde o primeiro atleta que chegasse tinha a “honra” de acender o fogo sacrificial para a cerimônia religiosa de adoração aos deuses gregos, segundo a lenda este fogo mantinha-se aceso enquanto durassem as competições.
Jogos modernos

Pierre de Frédy ou Barão de Coubertin foi o fundador dos Jogos Olímpicos da era moderna, ele concebeu um plano para fazer reviver os Jogos Olímpicos, em 1894, baseado nos ritos da Grécia antiga.
Para os jogos modernos, a cerimônia de abertura foi criada com base na antiga cerimônia grega. Carl Diem concebeu a cerimônia do transporte da chama Olímpica desde o antigo local de realização dos Jogos em Olímpia na Grécia, até ao estádio onde se realizavam os Jogos. Nos Jogos Olímpicos de Verão de 1936, pela primeira vez ocorreu uma estafeta de atletas para transportar uma tocha com a chama "sagrada" desde as ruínas do templo de Hera em Olímpia até ao Estádio Olímpico de Berlim, como uma maneira de promover a ideologia Nazista.
Desta maneira todos os povos poderiam participar do ato, homenageando os deuses gregos, carregando a tocha com o fogo sagrado de Zeus por todos os principais territórios e nações do mundo, em um culto global à Zeus.
O fogo sagrado de Zeus

Alguns meses antes de cada realização dos jogos a chama é acesa, em Olímpia, em frente às ruínas do templo de Hera, numa cerimônia que recria o método religioso usado na antiguidade. As sacerdotisas colocam uma tocha na concavidade de um espelho que concentra os raios da luz do Sol que acende a chama "sagrada", a partir daí, o fogo passa a ser o objeto de culto. Em seguida, a chama é transferida para uma urna, esta é levada até ao local do antigo estádio, lá a chama é usada para acender a tocha olímpica, que é transportada pelo atleta que fará o primeiro percurso, iniciando assim o revesamento que conduz a chama até ao estádio onde se realizam os jogos. Como numa espécie de procissão sagrada.
O ritual da pira
O ritual do acendimento da pira olímpica na cerimônia de abertura se tornou ao longo dos anos um ritual espetacular, onde a cada edição o destaque do fogo que não se apaga durante os jogos aumenta.
A idolatria global por trás dos jogos
Deus Apolo é invocado no ensaio final de cerimônia da tocha olímpica na Grécia
Fica muito claro que a real intenção dos jogos olímpicos eram o culto e adoração aos deuses acima de tudo. Fica claro também que a volta dos jogos olímpicos modernos mantém esse mesmo padrão, pois foi pensada, planejada e recriada incluindo todos os ritos cerimoniais de culto grego, desde a cerimônia de abertura que até hoje invoca os deuses gregos através do fogo, o próprio acendimento do fogo sagrado grego por sacerdotisas no templo de Hera, o revezamento da tocha com a participação da massa como numa espécie de procissão global, a prática dos esportes em escala global de maneira a expandir a religião grega ao mundo todo, até a farta cobertura da mídia que sempre enfatiza "o espírito olímpico" por trás dos jogos.
Abra seus olhos e aparte-se de tudo que não trás glória ao único e verdadeiro Deus. "Saí do meio dela, ó povo meu, e livrai cada um a sua alma do ardor da ira do Senhor." Jeremias 51:45
O Lado Oculto da Olimpíada
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